A proposta é orientar e ensinar as famílias a fazerem comidas com custo baixo, aproveitando o que se tem em casa, ou os alimentos em abundância em cada município

 

Por Eliane Tenório

 

Nesta semana, os cursos de ‘Educação Alimentar e Nutricional’ promovidos pelo Governo do Tocantins, por meio da gerência de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), capacitará famílias em Aliança do Tocantins e Pium  a partir desta segunda-feira, 18.

 

A proposta é orientar e ensinar as famílias a fazerem comidas com custo baixo, aproveitando o que se tem em casa, ou os alimentos em abundância em cada município, tornando a alimentação mais nutritiva e saudável, segundo a técnica de nutrição e colabora eventual da Setas, Enivânia Moreira dos Reis.  “São aproveitados alimentos regionais da época, como manga, caju e jaca, cascas, sementes, folhas e talos, evitando o desperdício e aumentando o valor nutricional dos alimentos”, explicou.

 

Já a engenheira de alimentos da Setas, Deana de Souza Paula, informou que a ação visa também a conscientização para cuidados nos aspectos higiênicos sanitários, ambientais e culturais.  

 

A oficina tem o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida, a segurança alimentar e a saúde da população dos municípios. Os públicos-alvos são; merendeiras, servidores dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e beneficiários do Programa Bolsa Família.

 

“A proposta é para reduzir os índices de insegurança alimentar e nutricional, melhorando a  qualidade de vida e gerando renda para as famílias”, destacou a gerente de Segurança Alimentar da Setas, Jéssica Santana.

 

A ação, realizada em parceria com as prefeituras, capacitou, em outubro, cerca de 150 pessoas, em sete municípios. Ao todo serão atendidos 11 municípios, até dezembro, com estimativa de qualificar 330 pessoas.

 

Capacitação

As oficinas são compostas por aulas teóricas e práticas. Em um primeiro momento os participantes são capacitados sobre a importância da alimentação saudável para a melhoria da qualidade de vida e sobre as boas práticas de manipulação de alimentos (aspectos de higiene) para evitar doenças de origem alimentar.

 

Municípios Neste ano, as oficinas capacitaram famílias nos municípios de Wanderlândia, Darcinópolis, Barrolandia, Cariri, Dueré, Goianorte e Couto Magalhaes.   

 

Mais Os cursos para capacitação em Educação Alimentar e Nutricional, deste ano, finalizam na próxima semana, atendendo os municípios de Dianópolis e Almas.  “A proposta é dar continuidade aos cursos em 2020, capacitando mais famílias, em mais municípios”, prevê Jéssica Santana.

 

Os interessados em participar das oficinas, podem se inscrever nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de seus municípios.

Posted On Segunda, 18 Novembro 2019 16:13 Escrito por

Empresa inglesa diz que pode segurar investimento caso resolução seja revisada

 

Com Agências A possível adoção pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de uma tarifa mais pesada sobre a geração distribuída — gerada mais próximo ao consumidor — tem feito empresas do setor colocarem em xeque investimentos. Em especial, as de energia solar. 

 

"Não vamos fazer mais projetos. O payback (retorno) dos projetos passa de oito anos para 23. Vai estagnar. Não tem como continuar e só vamos gerir o que já temos", afirmou à coluna Pedro Mateus, da inglesa Faro Energy, especializada em energia solar, com base nas regras apresentadas pelo último relatório da Aneel.

 

A empresa afirma que pretendia expandir sua geração de 50 MW para 200 MW e investir mais R$ 600 milhões no Brasil até 2021. Pedro diz que, se a resolução passar a valer, a estimativa de investimento cai para zero.

 

O último relatório da Aneel sobre o tema causou espanto por adotar a tarifa mais pesada sobre a geração distribuída.

 

"Pelas próprias contas da Aneel, em que passaríamos a pagar um pedágio de cerca de 20%, já teria um efeito positivo para os demais consumidores. Não faz sentido adotar a mais dura, de cerca de 60%".

 

Em 2016, o empresário Paulo Mouta instalou 42 painéis solares que produzem toda a energia necessária para suprir o consumo da sua residência. Hoje, a casa já possui 72 placas que proporcionam a Paulo uma economia de pagar apenas a tarifa mínima e outros encargos à concessionária.

 

“Se eu tivesse usando o sistema sem a compensação com a geração de energia solar a conta de energia seria em torno de R$ 2.500. Hoje, pago de R$ 150 a R$ 170 de tarifa mínima e de iluminação pública. Não se consegue zerar a conta por conta do pagamento de uma tarifa mínima para utilização da rede de distribuição. A medida anunciada pela agência é um balde de água fria no setor. Estão falando na redução de mais de 20 mil empregos”, declarou o proprietário da empresa Infinity Sun Energia Solar.

 

Elaborada em 2012, a resolução da Aneel possibilita ao consumidor tanto consumir quanto injetar na rede de distribuição a energia produzida. Atualmente, o consumidor tem 100% da energia que envia de volta à rede como crédito para sua conta de luz do mesmo titular, com validade de cinco anos a partir da geração. A Aneel quer aumentar os encargos pagos e a concessionária reter 60% dessa energia como remuneração pelo uso da rede de distribuição. A mudança, caso confirmada, representará um grande desincentivo à instalação de sistemas fotovoltaicos.

 

Quem possui o sistema vai permanecer com as regras atuais em vigor até o ano de 2030. Os consumidores que realizarem o pedido da instalação de geração distribuída após a publicação da norma, prevista para 2020, passam a pagar o custo da rede.

Posted On Segunda, 18 Novembro 2019 15:04 Escrito por

Luiz Gama usou o Twitter na última quarta-feira (13) para fazer comentários homofóbicos contra o jornalista Matheus Ribeiro, o primeiro assumidamente homossexual que é apresentador do Jornal Anhanguera de Goiania e apresentou o Jornal Nacional (Globo)

 

Com Jornal do Brasil

 

Após fazer ataques homofóbicos ao jornalista Matheus Ribeiro, o narrador Luiz Gama foi afastado do quadro esportivo que apresentava na rádio BandNews Goiânia. O anúncio foi feito ao vivo na rádio na manhã desta segunda-feira (18) pelo diretor da BandNews, Marcos Villas Boas.

 

De acordo com Villas Boas, Gama é locutor de uma empresa terceirizada pela Band, e não contratado diretamente pela rádio. Foi solicitada à esta empresa a substituição dele.

 

ENTENDA O CASO

Luiz Gama usou o Twitter na última quarta-feira (13) para fazer comentários homofóbicos contra o jornalista Matheus Ribeiro, o primeiro assumidamente homossexual a apresentar o Jornal Nacional (Globo).

 

"Putz! Onde o Brasil vai parar? Queimar a rosca agora é moda. Um apresentador de telejornal de qualidade média virou a bola da vez no jornalismo nacional só porque revelou que sua rosquinha está à disposição. A qualidade profissional que se f...", escreveu Gama.

 

Em outro tuíte, ao apoiar a decisão do presidente Jair Bolsonaro de acabar com a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, Gama fez também comentários e insinuações racistas.

 

"Jair Bolsonaro está corretíssimo ao acabar com o registro na DRT e por acabar com a exigência de diploma para jornalistas. Afinal, tem uma fraquíssima em rede nacional só por causa da cor de pele e outro comunzão fazendo fama só porque avisou que queima a rosca."

 

Procurada pela reportagem, a advogada de Ribeiro, Maria Thereza Alencastro, afirmou que serão tomadas medidas nas áreas cível e criminal. Além disso, será pedida indenização por danos morais e crime de racismo -no qual a homofobia foi incluída pelo STF (Superior Tribunal Federal).

 

"Matheus, que tem visibilidade, por seus próprios méritos -diga-se de passagem, tem esta obrigação. Não para se proteger, já que a ele estes comentários não prejudicam, mas para proteger todos que não têm voz como ele. Estas pessoas, as homofóbicas, precisam de resposta à altura", diz Alencastro.

 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás divulgou nota na qual contraria Gama e reforça a importância da manutenção do registro profissional, salientando que "um dos detratores é pessoa que se diz apenas jornalista" e que não tem formação na área e ética para exercer a profissão. A nota, ainda, repudia a atitude, afirmando que difamadores "merecem voltar para a escória da sociedade".

 

A Band News FM Goiânia afirma, em nota, que "a respeito das publicações do radialista Luiz Gama (equipe Feras do Esporte), no Twitter, esclarece que não interfere nas opiniões de seus colaboradores e/ou prestadores de serviço em redes sociais".

 

A emissora reafirma seu compromisso com a defesa de princípios democráticos, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."(FolhaPress SNG)

Posted On Segunda, 18 Novembro 2019 14:16 Escrito por

A declaração dos animais é muito importante para que a Adapec continue atualizando os dados e garantindo a sanidade dos animais

 

Por Dinalva Martins

 

A campanha de vacinação contra febre aftosa está andamento, o produtor rural precisa ficar atento para vacinação e também à declaração do rebanho, mesmo aqueles que não têm animais na faixa etária envolvida nesta etapa, que é de 0 a 24 meses de idade. A 2ª fase da campanha iniciou dia 1º de novembro e segue até o dia 30, com a estimativa de vacinar cerca de 4 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos). O rebanho total do Tocantins é de aproximadamente 8,5 milhões de animais.

 

O produtor rural, Clovis Mascarenhas, da Fazenda Cupim, situada em Mateiros, tem consciência da importância da vacinação e da declaração, por isso já procurou o escritório da Adapec com a nota fiscal e a carta-aviso preenchida. “Minha fazenda fica numa região mais isolada, mesmo assim gosto de me adiantar e cumprir meu papel. Meu gado é saudável, tenho muito cuidado e isso impede qualquer restrição, até porque forneço carne aos açougues de São Félix do Tocantins”, destaca.

 

O pecuarista que tem somente animais acima de 24 meses idade, dispensados nesta campanha, precisa declarar esse rebanho, além de outras espécies existentes na propriedade rural. “É uma oportunidade para atualização cadastral, que resultará também no planejamento de atividades a serem executadas”, explica o responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pires.

 

A multa para quem deixar de declarar o rebanho é R$ 127,69 por propriedade rural. Já para quem deixar de vacinar é R$ 5,32 por animal, além de outras sanções.

 

Apoio

Para garantir a cobertura vacinal dos animais que estão em aldeias indígenas e comunidades quilombolas, o Governo do Tocantins doou 550 doses da vacina, que foram enviadas para os municípios: Tocantinópolis, Santa Fé do Araguaia, Goiatins, Itacajá, Tocantínia, Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão, Sandolândia e Pium.

 

“Nestas áreas, a vacinação é realizada pela Adapec para resguardar a condição sanitária de livre da doença com vacinação, bem como da evolução do status para livre sem vacinação, previsto para ocorrer em maio de 2021”, ressalta o presidente da instituição, Alberto Mendes da Rocha.

Posted On Segunda, 18 Novembro 2019 14:14 Escrito por

Réu em duas ações sob acusação de receber R$ 2 milhões em propina para aliviar cobranças sobre empresas, um auditor afastado da Receita Federal tenta retornar ao órgão usando como justificativa uma decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal)

 

]Jornal do Brasil

 

Em julho passado, Toffoli suspendeu todas as investigações do país que usam dados detalhados de órgãos de controle sem prévia autorização judicial. Na ocasião, o ministro concedeu uma liminar atendendo a um pedido de Flávio Bolsonaro, senador eleito pelo PSL-RJ, filho do presidente Jair Bolsonaro e que era alvo de uma apuração do Ministério Público do Rio.

 

O plenário do Supremo analisará esse tema na próxima quarta-feira (20).

 

Foi no âmbito dessa suspensão que Toffoli intimou o Banco Central e a Receita para enviarem a ele todos os relatórios financeiros e todas as representações fiscais, o que provocou reações nos meios jurídico e político. Na sexta (15), o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a revogação da medida do presidente do STF, caso revelado pela Folha de S.Paulo. Toffoli, porém, negou o pedido no mesmo dia.

 

O auditor Eden Siroli Ribeiro foi retirado do posto em outubro do ano passado, quando foi deflagrada a Chiaroscuro, segunda fase da Operação Descarte, que apura suspeitas de lavagem de dinheiro e repasses irregulares a empresários e políticos. Sua defesa nega que ele tenha cometido irregularidades.

 

Como usa informações compartilhadas pela Receita Federal, a investigação caiu no grupo de ao menos 700 procedimentos judiciais travados com a decisão de Toffoli.

 

Além da Receita, a decisão paralisou processos que utilizavam dados do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), agora rebatizado de UIF (Unidade de Inteligência Financeira).

 

O auditor que tenta voltar ao cargo foi denunciado pelo Ministério Público Federal sob acusação de lavagem de dinheiro e recebimento de vantagens indevidas em dezembro do ano passado e em julho deste ano.

 

Um dos apontados pela Procuradoria como suposto operador de propinas para Eden é o advogado Thiago Taborda Simões, que já foi conselheiro do Carf (Conselho Administrativo da Receita Federal), órgão administrativo que julga processos em segunda instância na Receita.

 

Em novembro, policiais federais e funcionários da Receita cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de Simões e encontraram no local um crachá da equipe de transição do governo Bolsonaro.

 

Na ocasião, o advogado admitiu à Folha de S.Paulo, via sua assessoria, que teve dois encontros com a equipe de Paulo Guedes (hoje ministro da Economia) como especialista convidado.

 

Teria atuado, segundo ele, como consultor em assuntos tributários. Simões é ligado ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, e seu irmão, Arthur, que integraram a equipe de transição na área econômica. Arthur hoje é secretário especial da Presidência.

 

Um episódio recente ilustra a proximidade do advogado com os irmãos. Foi a Simões que Arthur Weintraub recorreu quando decidiu processar por dano moral uma aluna sua da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) que o acusou de ser "mau-caráter".

 

Isso apesar de Simões ser tributarista, quando o normal para esse tipo de processo é que fique a cargo de um especialista na área cível.

 

Além de Simões, outro advogado é um dos principais alvos da operação, Luiz Carlos Claro, que canta músicas italianas sob o nome artístico de Lulli Chiaro --daí vem o nome da operação.

Veículos e Dinheiro apreendidos na operação 

 

Segundo as investigações, o auditor Eden teria recebido repasses de duas empresas em 2014 e, em troca, feito uma fiscalização que pudesse ser contestada e revertida em instâncias superiores da Receita.

 

Na mesma época que, segundo a acusação, Eden teria recebido propina, começou a comprar imóveis com pagamentos em espécie. Isso gerou suspeita dentro da própria Receita e motivou a abertura de uma sindicância para analisar o patrimônio do auditor.

 

Além do dinheiro vivo, a investigação diz que uma das propinas que Eden teria recebido foi um carro modelo Porsche Cayenne (que atualmente custa a partir de R$ 435 mil). As supostas entregas foram registradas em planilha.

 

Em setembro, a defesa do auditor pediu à Justiça Federal em São Paulo que ele seja reintegrado à Receita. O pedido, assinado pela advogada Anamaria Prates, argumenta que ele não representa risco às investigações, tanto que não está preso, e lembra que a ação foi paralisada e aguarda julgamento do STF.

 

Ela sustenta que, além de Eden estar "afastado do cargo sem qualquer motivação idônea" há um ano, não há motivo para que ele não volte ao seu posto na Receita. Ainda não há decisão sobre o pedido.

 

Procurada, a advogada disse à reportagem que as acusações contra o seu cliente são "infundadas e frágeis", que há diversas falhas na investigação e que não há base para sua suspensão do cargo.

 

"Caso haja a retirada das supostas provas da Receita, o processo não tem mais nada", diz ela. "O mais lógico é que ele seja reintegrado, porque o processo foi paralisado por um prazo indeterminado. O julgamento pode reiniciar em novembro, mas talvez não tenha nem data para terminar. Ele não pode ficar indefinidamente com uma sanção."

 

Segundo ela, seu cliente apresentou justificativas para as compras de imóveis à sindicância da Receita, que ainda não foi concluída. Diz ainda que o patrimônio dele tem origem lícita e comprovada.

 

A Operação Descarte é uma das mais importantes ações de combate à corrupção tocadas pelo Ministério Público e Polícia Federal em São Paulo. Em agosto, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região paralisou, com base na decisão de Toffoli, as investigações.

 

Além de advogados e membros da Receita, ela já cumpriu buscas e apreensões relacionadas ao ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) e a aliados do deputado Aécio Neves (PSDB-MG).

 

Questionado a respeito dos pedidos de Eden, o Ministério Público Federal informa, em nota, "almejar que o tema seja rapidamente decidido".

 

Segundo o órgão, "a paralisação de inquéritos e ações penais tem gerado inúmeros prejuízos, tais como a desmobilização de equipes de investigação, soltura de réus presos, bem como pedidos de reintegração a cargos públicos deduzidos por réus processados por corrupção no exercício das funções públicas".

 

"Além disso, espera que, após análise detida da questão, a liminar seja revertida, preservando milhares de investigações, bem como zelando pela segurança jurídica, uma vez que os relatórios de inteligência existem há mais de dez anos nesse formato e jamais houve qualquer controvérsia quanto a seu uso."

 

A advogada de Luiz Carlos Claro, Danyelle Galvão, afirma que ainda não tomou conhecimento do teor da denúncia apresentada em julho.

 

O advogado Fábio Tofic Simantob disse que "a atuação de Thiago no caso limitou-se a apresentar um advogado para conduzir a fiscalização, e não pode responder por atos ilícitos de terceiros".

Posted On Segunda, 18 Novembro 2019 07:04 Escrito por