O italiano Nicola Assisi foi detido na Operação Barão Invisível nesta segunda-feira junto com o filho dele. Ambos são suspeitos de trabalhar para Ndrangheta, grupo criminoso italiano que controla 40% do envio global de cocaína. De acordo com a polícia, os dois homens fazem parte de grupo que controla 40% dos envios globais de cocaína.
POR BEATRIZ JUCÁ
O italiano Nicola Assisi era procurado há cinco anos por suspeita de ser um dos maiores traficantes do mundo. Ficou conhecido como "fantasma de Calábria" pela atuação na importação de cocaína na cidade homônima localizada no sul da Itália. Ali, teria integrado o grupo criminoso que controla 40% do envio global de cocaína e é considerado o maior importador da droga na Europa. Condenado a 14 anos de prisão no seu país por tráfico e associação a ele, Nicola Assisi decidiu escapar. Não demorou para que visse seu nome incluído na lista dos cem fugitivos mais perigosos da Itália. Desde 2014, adotou diferentes nomes falsos junto com o filho Patrick e viajou por pelo menos três países: Portugal, Argentina e Brasil. Nesse período, Assisi teria se convertido em chefe do braço latinoamericano da máfia italiana, chamada Ndragheta, e integrado o filho aos negócios. Ambos acabaram presos nesta segunda-feira pela Polícia Federal brasileira. Estavam no litoral de São Paulo, quando foram surpreendidos pela Operação Barão Invisível, e devem agora ser extraditados para a Itália.
Sergio Moro foi ao Twitter para celebrar as prisões dos mafiosos italianos pela Polícia Federal, nesta segunda-feira, no âmbito da Operação Barão Invisível
Assisi e o filho Patrick ocupavam pelo menos três apartamentos na cobertura de um prédio de alto padrão em Praia Grande, no litoral paulista. Tinham com eles cocaína, duas pistolas, dinheiro em espécie e um plano de fuga. A Polícia Federal também identificou que eles tinham veículos, mas não deu detalhes sobre isso. Desde que deixou Calábria, Nicola Assisi teria feito várias cirurgias plásticas. Segundo a Globo News, as investigações apontam que o criminoso teria sido responsável pela exportação de mais de 1.000 quilos de cocaína do Brasil para a Itália. Os policiais foram até Praia Grande para cumprir os mandados de prisão que haviam sido expedidos pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Representação da Polícia Federal junto à Interpol. A ação policial faz parte de uma cooperação com o Escritório da Direção Central para os Serviços Antidrogas, da Itália no Brasil.
Dinheiro, armas e drogas encontrados na operação
Algumas horas depois das prisões, o procurador nacional Antimafia e Antiterrorismo da Itália, Federico Cafiero de Raho, esteve com o ministro Sergio Moro e agradeceu a colaboração das autoridades policiais brasileiras. “É uma obrigação moral eliminar e destruir uma organização criminosa e ter o Brasil como um aliado para isso”, disse. Moro, que tenta aprovar um pacote anticrime ao mesmo tempo em que enfrenta pressões pelo vazamento de mensagens que põem sua atuação como juiz sob suspeita, comemorou as prisões no Twitter. "Brasil não deve ser refúgio para criminosos", escreveu o ministro na rede social. E acrescentou: “Quando os países cooperam, criminosos são capturados e pagam por seus crimes. Ambos os países ganham”.
Cruzamento de dados aponta 22 codinomes de supostos intermediários de propinas que não foram revelados na colaboração
Com jornal O Estado de S. Paulo
Arquivos da transportadora de valores usada pela Odebrecht para executar pagamentos ilícitos a políticos e agentes públicos na cidade de São Paulo indicam ao menos R$ 14 milhões em entregas de dinheiro vinculadas a codinomes criados pela empreiteira que ainda não foram esclarecidos pelos delatores mais de dois anos após o acordo de colaboração premiada celebrado com o Ministério Público Federal (MPF).
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo confrontou os dados da planilha e do registro de conversas de Skype entregues por um ex-funcionário da Transnacional à Polícia Federal com a programação semanal de pagamentos feita pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, o departamento de propina da empreiteira. As entregas abarcam um período que vai de maio de 2013 a maio de 2015 e envolvem mais de R$ 200 milhões em repasses.
Nos arquivos da transportadora aparecem, por exemplo, quatro pagamentos no valor total de R$ 2 milhões a uma pessoa chamada Ademir Scarpin. As datas, valores e senhas coincidem com os pagamentos vinculados ao codinome "Sócio 1" na planilha da Odebrecht, que, por sua vez, está relacionado à obra Blumenau. Os supostos pagamentos teriam ocorrido entre fevereiro e abril de 2014 em um prédio comercial na avenida Faria Lima, em Pinheiros.
Naquele período, Scarpin era diretor financeiro da Engeform, empreiteira sócia da Odebrecht em um consórcio de saneamento em Blumenau (SC). O codinome "Sócio 1" não foi identificado pelos ex-executivos da Odebrecht à época da delação e permanece misterioso. A reportagem procurou Scarpin por telefone em sua empresa de consultoria, deixou recado, mas não obteve retorno.
Ao todo, a reportagem identificou pagamentos vinculados a 22 codinomes ainda obscuros, como "Avesso", "Babaçu", "Crente", "Dr. Silvana" e "Leleco". O maior valor supostamente pago está atrelado ao codinome "Príncipe". Segundo a planilha da Transnacional, foram R$ 3,5 milhões em entregas que teriam sido feitas a Marcelo Marques Casimiro, taxista de confiança do publicitário André Augusto Vieira, acusado de ser operador do ex-presidente da Petrobrás e do Banco do Brasil Aldemir Bendine.
Casimiro já foi apontado como portador da propina de R$ 3 milhões que resultou na condenação de Bendine a 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em março de 2018. Neste caso, contudo, o codinome de Bendine na planilha da Odebrecht era "Cobra". Ele nega as acusações. A reportagem questionou a empreiteira quem são as pessoas relacionadas aos apelidos até agora não esclarecidos, mas não obteve resposta.
O ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, (centro )jutamente com o ex-ministro da Fazenda do governo petista Guido Mantega, o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin e o ex-subsecretário de Polícia Fiscal Marcus Pereira Aucélio tornaram-se réus pelas mesmas pedaladas fiscais que justificaram o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
A lista inclui ainda dois codinomes vinculados à Arena Corinthians, construída pela Odebrecht para a Copa de 2014: "Papai Noel" e "Azeitona". No primeiro caso, o suposto pagamento, no valor de R$ 500 mil, foi feito a uma pessoa chamada Erasmo em um apartamento nos Jardins. Já o segundo teria sido para Epaminondas. Nos dois casos, as identidades dos beneficiários finais do dinheiro nunca foram reveladas pelos delatores ou divulgadas, já que o inquérito sobre o estádio corintiano sempre estava sob sigilo.
Esquema
A identificação dos codinomes é uma das obrigações impostas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no acordo de delação premiada fechado com 77 executivos da Odebrecht em dezembro de 2016. Na maioria dos casos, o apelido identifica o verdadeiro beneficiário dos pagamentos de propina e caixa 2, enquanto que os nomes que aparecem nos arquivos da transportadora costumam ser os dos intermediários encarregados de pegar o dinheiro para os políticos.
A reportagem indagou a PGR se ela sabe a quem se referem os codinomes ainda não identificados, mas o órgão informou que não pode se manifestar sobre o assunto porque os acordos de colaboração são sigilosos. Sempre que os investigadores da força-tarefa da Lava Jato esbarram em apelidos ainda desconhecidos em documentos da Odebrecht, como e-mails e planilhas, eles acionam o executivo responsável pela informação, que é obrigado a esclarecer o teor.
Dinheiro vivo
Lojas de artigos de papelaria, festas e brinquedos da Rua 25 de Março, tradicional ponto de comércio popular no Centro de São Paulo, pequenas fábricas de confecção de roupas no bairro do Brás, e a garagem de uma viação de ônibus no Grajaú, na zona sul paulistana.
Esses foram alguns dos 45 locais onde agentes da Transnacional, a transportadora de valores usada por doleiros para fazer os pagamentos ilícitos da Odebrecht, iam buscar quase que diariamente malotes de dinheiro para atender a extensa demanda do departamento de propina da empreiteira no período eleitoral.
O Estado publica nesta segunda-feira, 8, em seu site o especial multimídia 'Odebrecht - O caminho do dinheiro', no qual refaz, a partir da análise de uma série de documentos, mensagens, vídeos e áudios obtidos pela Operação Lava Jato, a rota da propina paga pela empreiteira em São Paulo a pessoas ligadas a políticos e agentes públicos de todo o País.
A captação do dinheiro era operada pelos doleiros Cláudio Barboza, ou "Tony", e Vinícius Claret, o "Juca Bala", presos em 2017 e hoje colaboradores da Lava Jato, com o apoio do chinês Wu Yu Sheng, o "Dragão", reconhecido pela facilidade em coletar dinheiro com lojistas.
Já a distribuição era coordenada pelo doleiro Álvaro José Novis. Identificado como "Paulistinha" ou "Carioquinha" nas planilhas da Odebrecht, ele havia se especializado no serviço operando o esquema do ex-governador Sérgio Cabral (MDB) no Rio, a partir de 2007.
Em 2017, quando foi preso pela segunda vez, fechou acordo de colaboração no qual explicou a sistemática da distribuição e forneceu um acervo de gravações telefônicas feitas com os recebedores do dinheiro que têm ajudado os procuradores na obtenção de provas para oferecer denúncias contra os políticos delatados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência financiadora chinesa está investindo pesado no Brasil e iniciou contatos com o Tocantins
O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, acompanhado de sua equipe econômica, esteve reunido, na semana passada, com representantes do ICBC – Banco Industrial e Comercial da China – a maior corporação financeira do mundo, com ativos de US$ 4 trilhões, que escolheu o Brasil para investir, estruturando financiamentos de médio a longo prazo com custos reduzidos e já deu o sinal verde para o Tocantins apresentar suas propostas.
Os valores pleiteados pelo Tocantins e em quais áreas serão investidos, ainda são segredo de estado, mas pode-se garantir que os 139 municípios tocantinenses serão contemplados. O termo de compromisso já foi assinado, restando apenas a tramitação legal para o início da liberação dos recursos. Os juros serão em torno de 1,5% ao ano e ainda falta definir a carência, mas a liberação dos recursos será imediata, após a assinatura do contrato.
“Queremos apostar naqueles que sejam os pilares da economia moderna, julgamos que a junção da sétima economia do mundo, com o maior banco comercial do mundo só pode dar bons resultados”, observou o português João Fonseca, membro da Only Stars Consultoria e Soluções Financeiras, representante do ICBC na Europa. “O Brasil é um mercado muito próprio nessa matéria, acreditamos que o equilíbrio entre o componente chinês e a produção local seja justo”, defendeu o português João Fonseca, membro da Only Stars Consultoria e Soluções Financeiras, representante do ICBC na Europa.
DINHEIRO EM CAIXA
Segundo uma fonte, em São Paulo, em seus 31 anos de existência o Tocantins jamais teve tanto dinheiro em caixa quanto terá o governo Mauro Carlesse para investir em obras e ações sociais.
Mesmo buscando investimento estrangeiros Carlesse não deixa de se esforçar para dar continuidade à liberação dos empréstimos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, ainda da gestão de Marcelo Miranda, e das emendas de bancada e individuais, vinda dos nossos parlamentares.
Pode-se somar a isso o dinheiro dos royalties do pré-sal e outros recursos que estão sendo acompanhados de perto pelo senador Eduardo Gomes, com todo o seu prestígio junto ao governo de Jair Bolsonaro.
Esses recursos podem transformar o Tocantins no maior canteiro de obras da Região Norte do Brasil e mostram que a filiação de Mauro Carlesse ao Democratas não foi apenas para ter um partido para concorrer ao Senado em 2022, mas para abrir as portas do governo federal para os interesses do Estado, fato que já se concretizou após reuniões com dois dos mais importantes ministros do governo federal, em Brasília, na semana passada.
Que tudo dê certo e Deus nos abençoe!
Muito se fala nos empréstimos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal que estão para ser liberados a qualquer momento e servirão para contemplar os 139 municípios do Tocantins sem distinção partidária ou de posicionamento.
A proposta que originou os empréstimos foi gerida pelo Executivo Estadual, à época comandado por Marcelo Miranda, e aprovado pelo Legislativo de então, comandado por Mauro Carlesse que, juntamente com os deputados estaduais, prestigiaram os municípios tocantinenses, ficando o governo do Estado com uma fatia para a execução de obras prioritárias para o Tocantins.
Governador Mauro Carlesse
Logo, a decisão de Mauro Carlesse em colocar esses recursos à disposição dos municípios tocantinenses tem sua origem, seu DNA, nos idos do governo de Marcelo Miranda.
Da mesma forma, a prefeitura de Palmas, sob a batuta da prefeita Cinthia Ribeiro, tem a oportunidade de disponibilizar uma gama de recursos aos cidadãos de todas as regiões da Capital, que são oriundos de ações do ex-prefeito, Carlos Amastha.
Ex-governador Marcelo Miranda
Os milhões que estão disponíveis nos cofres do Paço Municipal também têm seu DNA ligado à administração passada e, se vão tornar Palmas em um grande canteiro de obras foi porque a prefeita Cinthia Ribeiro teve a grandeza de dar atenção às ações do seu antecessor e dar continuidade àquelas que beneficiariam a população.
Prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro
Os milhões que estão disponíveis à administração de Palmas para obras e ações do Executivo, são fruto de uma semente plantada por Carlos Amastha, mas, só estão podendo ser aplicados porque a Cinthia Ribeiro priorizou a viabilização desses recursos.
LONGE DO ORGULHO E DA POLITICAGEM
Dessa forma, os dois gestores, Carlesse e Cinthia, fogem do padrão da descontinuidade que marca as transições de comando, quando os administradores que tomam posse simplesmente paralisam tudo o que vinha sendo feito pelos seus antecessores para colocar em prática mudanças que nem sempre acabam beneficiando a população.
Ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha
Esse tipo de ciúme, de politicagem, não afetou o governador do Tocantins muito menos a prefeita de Palmas, que aproveitaram as “sementes” deixadas do Marcelo Miranda e Carlos Amastha para colher os frutos dos recursos, viabilizando obras e mais obras para a o Estado e para a Capital, mostrando uma grandeza de espírito e uma preocupação com o bem comum que ultrapassam os interesses pessoais e que merecem aplausos.
MUDANÇAS
Há tempos O Paralelo 13 vinha colocando como uma das principais necessidades dos governos de Cinthia Ribeiro e de Mauro Carlesse a oxigenação das suas equipes de auxiliares. E esse movimento no tabuleiro administrativo já começou, deixando o fim do recesso parlamentar como a data para que todas as modificações sejam apresentadas à população.
Enquanto isso, os governo nãos param, com máquinas roncando em vários setores da Capital, pavimentando e recapeando ruas e avenidas em Palmas e em todo o Estado.
Engana-se, também, quem acha que os ex-secretários João Neto e José Humberto perderam sequer um centímetro de seus prestígios no Palácio Araguaia. Os dois foram responsáveis pela construção da imagem e da base política do governador Mauro Carlesse nos municípios. Os dois deixam os cargos administrativos para preparar a plataforma da candidatura de Carlesse para a única vaga ao Senado que estará em disputa em 2022.
Senador Eduardo Gomes
Vale ressaltar que tanto Neto quanto Humberto, foram os pilares das três vitórias consecutivas de Carlesse em 2018, e devem iniciar, a partir de agosto, a pavimentação do caminho para mais uma vitória.
O governo do Estado está prestes a ser contemplado com o desbloqueio dos 600 milhões de reais em empréstimos junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal a serem investidos em obras de infraestrutura nos 139 municípios, e o governo busca, ainda, outras linhas de crédito junto à instituições financiadoras internacionais, que já deram o sinal verde, com juros de 1,5% ao ano e carência de 12 meses.
Outros 900 milhões de reais estão sendo aguardados, em três parcelas, ainda este ano, advindos do governo federal, de outras rubricas como os royalties do pré-sal. Ainda neste mês de julho são aguardado outros 200 milhões de reais em emendas impositivas, tanto da bancada federal quanto individuais, fruto das visitas e encontros que o governador Mauro Carlesse manteve, em Brasília, com ministros do governo Jair Bolsonaro, acompanhado do terceiro-secretário da Mesa diretora do Senado, vice-líder do governo Bolsonaro e relator setorial do ministério do Desenvolvimento Regional, Eduardo Gomes.
CINTHIA RIBEIRO
Enquanto isso, Cinthia Ribeiro vem trabalhando com o dinheiro que já tem em caixa e outros recursos já empenhados, tocando seus projetos administrativos, aguardando o início das obras para as avaliações e novas liberações de parcelas.
A prefeita tem muito dinheiro disponível, oriundo de empréstimos, convênios e emendas de bancada e individuais, que é capaz de sobrar muita coisa, em valores, a serem aplicados na próxima gestão. Assim como Carlesse, Cinthia também está oxigenando sua equipe, que teve a mudança de função de dois dos seus mais fortes secretários, Cesar Guimarães e Guilherme Almeida, dois técnicos de carreira que ocupavam os cargos mais importantes da administração em termos de captação de recursos e planejamento de ações.
Os dois consideram que já cumpriram com suas missões no governo e retornam ao Senado, onde reassumem seus antigos cargos, mas, sempre, cuidando com carinho de tudo o que diz respeito à Palmas e ao Tocantins.
AÇÕES DA POLÍCIA CIVIL, RESPALDADAS PELA JUSTIÇA PODEM REVELAR ESCÂNDALO FINANCEIRO (MAIS UM)
As operações da Polícia Civil no Tocantins estão perto de desvendar mais um grande escândalo financeiro. São muitos nomes conhecidos investigados, mas já se sabe que boa parte deles apenas foi envolvida pela ação de terceiros, não tem culpabilidade no crime em si.
São, segundo uma fonte na Polícia Civil, ações de corrupção que tinham “o céu como limite”, ou seja, envolvem quantias vultosas. A mesma fonte adiantou que é papel da Polícia Civil Investigar, encontrar os culpados, mas, nunca, generalizar.
O trabalho que vem sendo desenvolvido por um grupo de delegados e agentes tem tido respaldo junto à população, que quer se ver livre dos políticos enganadores e dos falsos profetas, mas sabe que é preciso muita cautela na forma de divulgação dos resultados dos resultados para que a publicidade errônea das ações não acabe por neutralizar seus efeitos.
Se realmente há irregularidades nas aplicações de recursos oriundos de emendas parlamentar e há empresas para lavar esse dinheiro desviado, esses dados podem ser confirmados pelos mandados de prisão, buscas e apreensões, que jamais seriam ordenados sem a presença de provas e indícios fortes.
Mas, a pressa é inimiga da perfeição, devemos dar toda a publicidade às ações da polícia no combate à corrupção. Só não podemos colocar todos os citados no mesmo barco dos “culpados” e espera-se o bom senso entre os membros do grupo que vem perpetrando as ações contra a corrupção no Estado e do secretário estadual de Segurança Pública, que foi coordenador de segurança nas Olimpíadas e na Copa do Mundo de Futebol, superintendente da Polícia Federal, delegado regional da PF em vários estados, para que criem uma metodologia de divulgação com critérios que evitem que pessoas sérias e inocentes não sejam estigmatizadas com a pecha de corruptos apenas por estarem “perto” dos verdadeiros corruptos.
Isso evita pré julgamentos e, principalmente, a indução da imprensa e da opinião pública ao erro.
Até a próxima!!!
MORO ORIENTOU ILEGALMENTE LAVA JATO, DIZ VEJA. ISTOÉ FALA DA VITÓRIA DE BOLSONARO EM ACORDO ECONÔMICO INTERNACIONAL E ÉPOCA DESTACA TRABALHO DE PAULO GUEDES PARA REERGUER ECONOMIA
Veja
Novos diálogos revelam que Moro orientou ilegalmente a Lava Jato
As manifestações do último dia 30 tiveram como principal objetivo a defesa do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro. Em Brasília, um enorme boneco de Super-Homem com o seu rosto foi inflado na frente do Congresso Nacional. Símbolo da Lava Jato, que representa um marco na história da luta anticorrupção no país, o ex-juiz vem sofrendo sérios arranhões na imagem desde que os diálogos entre ele e membros da força tarefa vieram a público revelando bastidores da operação.
As conversas ocorridas no ambiente de um sistema de comunicação privada (o Telegram) e divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostraram que, no papel de magistrado, Moro deixou de lado a imparcialidade e atuou ao lado da acusação. As revelações enfraqueceram a imagem de correção absoluta do atual ministro de Jair Bolsonaro e podem até anular sentenças.
Ultradireita ganha espaço no apoio incondicional ao governo Bolsonaro
Novos grupos políticos radicais crescem e começam literalmente a se chocar contra integrantes de entidades como o Movimento Brasil Livre.
Houve um tempo em que se declarar politicamente de direita no Brasil equivalia a assinar um atestado para virar um pária na sociedade. Isso definitivamente acabou. A catástrofe econômica do governo Dilma Rousseff e os assaltos do PT aos cofres públicos foram os principais combustíveis para o surgimento de vários movimentos radicalmente opostos à esquerda. Agora é cool ser de direita — e um presidente com essa ideologia governa o país. Tudo o que se expande, porém, enfrenta em algum momento as dores do crescimento. Em vez de engrossarem o discurso dos pioneiros, como o Movimento Brasil Livre, as novas ramificações surgidas a partir da mesma linha de pensamento começaram a se estranhar com os “veteranos” da luta, a quem acusam de ser “isentões”, “esquerdistas” e, quem diria, “comunistas”.
Leia mais em Veja.
Istoé
O gigante acordou
O Brasil sempre foi considerado a terra das grandes potencialidades. O país do futuro. Palco das mais valiosas riquezas. Celeiro e pulmão do mundo. Dono das maiores reservas florestais e agrícolas do planeta. Um dos desafios para o País, desde o Império, era como se inserir no mercado global com competitividade de modo a, ao mesmo tempo, impulsionar sua economia e legar benefícios concretos para a população. O maior entrave, até então, era uma espécie de cacoete colonialista. Conforme sublinhou o economista Celso Furtado, no livro Formação Econômica do Brasil, nossa nação durante muitos séculos foi descrita como uma economia baseada em ciclos econômicos que se alternavam. Inicialmente com o pau-brasil, depois a cana de açúcar, os metais preciosos e o ciclo cafeeiro.
Todos esses períodos foram muito pródigos, mas não necessariamente para nós. Não raro, a metrópole extraía uma ampla gama de recursos da colônia, satisfazia os luxos e os confortos de uma elite degradada, mas muito pouco era convertido para a nossa economia, o aumento da renda e da qualidade devida da população brasileira.
Agora, o País tem a grande chance de reverter essa lógica perversa e ingressar definitivamente num novo e sustentável ciclo econômico virtuoso. Na maior conquista do governo Jair Bolsonaro até aqui, celebrou-se, na última sexta-feira (28), o acordo de livre comércio do Mercosul-União Europeia — que abarcará um quarto do PIB mundial e quase 780 milhões de consumidores.
Lula entra em desespero
Quando o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira visitou Lula na cadeia em Curitiba, no último dia 19 de maio, ele publicou um texto no Twitter dizendo que o ex-presidente estava “em ótima forma física e psíquica” e que o projeto dele era casar-se quando saísse da prisão. Muita gente acreditou que ele estava realmente feliz e logo os holofotes se voltaram para a socióloga Rosângela Silva, a Janja, sua noiva. Os dois pombinhos namoravam alegremente na cela da PF do Paraná. Mas, agora sabe-se que a felicidade de Lula era farsesca. Na verdade, o ex-presidente está desesperado. Depois de 14 meses atrás das grades, ele não aguenta mais ficar preso. Está enlouquecendo. Teme envelhecer na cadeia.
Há dez dias, quando o STF analisou o pedido de habeas corpus de seus advogados para colocá-lo em liberdade, ele até acreditou que poderia ser solto. Com uma nova decisão contrária na Justiça, o desalento atingiu o ponto mais alto em seus níveis de tensão e ansiedade.
“Bateu o pânico em Lula”, dizem amigos próximos.
O intocável Marcelo Álvaro Antônio
Ministro do Turismo foi alvo de operação policial na semana passada, que levou seus assessores presos, mas o presidente Jair Bolsonaro ainda insiste em mantê-lo no cargo. O que o faz um cidadão acima de qualquer suspeita?
Leia mais em Istoé.
Época
Os próximos seis meses
Paulo Guedes acaba de completar seis meses como ministro da Economia de Bolsonaro. Longe, é certo, dos recordes de Guido Mantega ou Pedro Malan. Mesmo assim, um período em que desafiou as previsões catastrofistas.
No campo econômico, o governo acaba de obter uma conquista histórica com o fechamento do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) para criar a maior área de livre-comércio do mundo. Se, graças ao apoio americano, o Brasil ainda conseguir entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a economia se verá forçada a galgar outro patamar de produtividade e competitividade.
Guedes também está prestes a obter na Câmara uma vitória no mínimo parcial, com a aprovação da reforma da Previdência, essencial — embora ainda insuficiente — para o reequilíbrio das contas públicas.
No entanto, as expectativas otimistas para a economia se dissolveram. Em vez de crescimento de quase 3% em 2019, o próprio governo já fala em mero 0,8%. Se o Produto Interno Bruto (PIB) voltar a encolher em mais um trimestre, o Brasil estará tecnicamente em recessão. A taxa de desemprego, apesar de estar abaixo do pico de 2017, resiste a cair. Embora 326 mil vagas formais tenham sido criadas, o indicador trimestral fechou o mês em 12,3% da força de trabalho. Há 13 milhões de desocupados — ou 23,5 milhões subutilizados, se somarmos quem já desistiu de procurar emprego e quem trabalha menos do que gostaria ou poderia.
Na reportagem de Época, a revista aponta entraves e soluções para retomar a economia do país.
Delação muda
Por que ninguém quer ouvir o que Léo Pinheiro tem a dizer O empreiteiro, ex-presidente da OAS, está há mais de três anos tentando, sem sucesso, contar o que sabe à Lava Jato.
Vestido com um terno escuro e camisa social azul, o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho manteve-se com semblante sério e circunspecto ao se sentar para prestar depoimento no último dia 25 de junho diante do juiz Luiz Antônio Bonat, novo titular que substituiu Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba. Foi a mais recente aparição pública do outrora poderoso empreiteiro, que gozava da confiança de políticos do mais alto escalão da República e que prestou um depoimento essencial para a condenação do ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá. Questionado sobre se desejava usar seu direito de permanecer em silêncio, Léo Pinheiro, apelido pelo qual é conhecido, respondeu negativamente e disse que esclareceria todos os detalhes sobre ilícitos na construção de um prédio da Petrobras em Salvador.
“Excelência, eu vou falar e estou à disposição tanto do senhor como do Ministério Público para esclarecer qualquer ponto dessa acusação”, respondeu.
A atitude colaborativa do empreiteiro escondia uma intensa negociação nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF), nas últimas semanas, para destravar sua delação premiada — que já leva mais de três anos tramitando.
Veterano da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso desde setembro de 2016, Léo Pinheiro começou a negociar um acordo de colaboração em março daquele ano, ainda durante a gestão do procurador-geral Rodrigo Janot. Após idas e vindas, finalmente, em dezembro do ano passado, o empreiteiro conseguiu assinar seu acordo de colaboração com a atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Em janeiro deste ano, auxiliares de Dodge foram a Curitiba colher os depoimentos de Léo Pinheiro. Era o último passo que faltava para Dodge enviar o processo para pedir a homologação do acordo ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte. Mas, em uma situação inédita e atípica na Lava Jato, há seis meses o processo permanece parado na PGR.
Leia mais em Época