Quem conheceu Vicente de Paula Oliveira jamais se decepcionou. Homem de conversa fácil, sorriso sincero, humildade à toda prova, coração gigante e alma inquieta, que simplesmente ignorava preconceitos.
Por Luciano Moreira
Negro de origem humilde, depois de muito labutar e economizar, não se intimidou ao sair do Brasil e viajar para os Estados Unidos para adquirir seu Cessna, prefixo PT-BAU, para cruzar os céus do Norte do Brasil fazendo o bem sem olhar a quem.
Redenção ainda era um vilarejo de garimpeiros quando Vicente de Paula Oliveira passou a ser chamado de “Comandante Vicentão”. Comandante pelo controle da aeronave, mas um verdadeiro companheiro para todas as horas da comunidade na qual criou sua família e uma história de amizades e benfeitorias.
As histórias do Comandante Vicentão levando garimpeiros doentes de malária e outros males da selva, em seu avião, da pequena Redenção, para serem salvos em Porto Nacional, então Norte de Goiás, pelo Dr. Euvaldo Thomaz de Souza, médico formado no Rio de Janeiro, mas que voltou para dedicar os conhecimentos ao seu povo, abrindo um hospital em frente à Catedral de Nossa senhora das Mercês, se multiplicaram, assim como seu número de amigos e admiradores na cidade paraense.
Vicentão No Estados Unidos, na compra de aeronave
Essa presença essencial para Redenção e seus habitantes, desde quando a cidade era apenas um povoado em uma fazenda, virou reconhecimento, com o nome de Vicente de Paula Oliveira sendo concedido – sim, concedido, pois é uma honra até para a localidade - à uma das principais avenidas da cidade, há mais de 40 anos, pela Câmara Municipal.
Os filhos, o saudoso Antônio Geremias, o “Geré”, que Deus chamou cedo demais, e Vicente Alves, seguiram os passos – ou as asas – do pai, e também se tornaram pilotos, auxiliando moradores e garimpeiros de Redenção.
Também se tornaram pilotos os alunos do Comandante Vicentão, que fizeram parte das primeiras turmas do primeiro aeroclube do Norte de Goiás, fundado pelo próprio Comandante, em Porto Nacional, onde ele decidiu montar morada em Porto Nacional, ainda Goiás, prevendo o crescimento da pacata e pitoresca cidade, então principal entreposto comercial entre o Norte e o Sul do Brasil à época.
O Comandante Vicentão prosperou e garantiu um futuro tranquilo para sua família, sem deixar de dar vazão à sua personalidade prestativa, à frente do seu tempo, ensinando solidariedade e consciência social, ao fundar o Light Club Recreativo e Cultural, ao fomentar os primeiros blocos carnavalescos da cidade e ao alugar uma casa para os artistas de um circo que pegou fogo em sua temporada na cidade, e liderar uma campanha para arrecadar fundos para a compra de uma nova lona circense, fazendo valer o epíteto de “Capital Cultural” à cidade que viu seus filhos e netos crescerem como pessoas.
Vicentão ganhou “asas definitivas de anjo” em 2001, não vendo seu filho mais velho, Vicente Alves, que havia entrado para a vida pública, chegar ao cargo de Senador da República, representando e beneficiando não apenas o povo do Tocantins, mas guardando uma parcela sentimental pela cidade de Redenção, onde seu pai foi tão útil e feliz.
Vicentão e membros do Aeroclube de Porto Nacional
Pois foi ainda como Senador da República que Vicente Alves de Oliveira reavivou a memória de seu pai, o Comandante Vicentão, e aportou recursos para que a avenida que leva o nome de seu pai, na hoje cidade de Redenção, que tem quase 100 mil habitantes, seja pavimentada.
Os recursos já estão disponíveis na conta da prefeitura paraense e as estrelas que circundam o Comandante Vicentão, lá no céu, estão brilhando mais forte, iluminando e dirigindo o olhar do velo Comandante, ao lado de “Gerê” e de “Nôra”, até aquele pedaço de chão, lá em Redenção, onde ele foi tão importante para tanta gente.
Porto Nacional comemora, junto com Redenção, mais este reconhecimento a um ser humano de alma diferenciada e iluminada, que levou bondade, humildade e generosidade por onde pisou ou voou.
Medida vale para beneficiários com 60 anos ou mais
Por Karine Melo
A partir desta segunda-feira (27), agentes bancários estão autorizados a realizar comprovação de vida, por meio de procurador ou representante legal, de beneficiários do Instituto Nacional do Serviço Social (INSS) com idade igual ou superior a 60 anos, sem o prévio cadastramento na instituição. A dispensa da autenticação pode ser feita quando apresentada procuração, termo de tutela, curatela ou guarda.
A procuração também deverá ser aceita quando for apresentado instrumento de mandato público, nas situações de ausência por viagem, impossibilidade de locomoção ou moléstia contagiosa e durante o período de 120 dias, podendo ser prorrogado por ato do presidente. A portaria, assinada pelo presidente do Instituto, Leonardo Guimarães, está publicada na edição de hoje (27) do Diário Oficial da União.
Documentos
A flexibilização abrange uma série de documentos como certidões de nascimento, casamento ou óbito, documento de identificação, formulários de perfil profissiográfico previdenciário - PPP, documentos apresentados para solicitação de pagamento até o óbito. Também inclui fechamento de vínculo empregatício, alteração de dados cadastrais, cadastramento de pensão alimentícia, desistência de benefício, além de documentos do grupo familiar para fins de pedido de benefícios assistenciais, instrumentos de mandatos para cadastramento de procuração, documentos médicos para comprovação de doença contagiosa ou impossibilidade de locomoção para fins de inclusão de procuração, termo de tutela, de curatela, guarda e o comprovante de andamento do processo judicial de representação civil.
O INSS poderá ainda, a qualquer tempo, solicitar os documentos apresentados, autenticados ou não, caso entenda necessário, especialmente após o fim do atual estado de emergência epidêmico. Nos casos em que a documentação necessária não estiver entre as previstas, provocar dúvida quanto à sua legitimidade ou for indispensável o comparecimento presencial do interessado, os prazos ficarão suspensos enquanto perdurar a interrupção do atendimento presencial.
A dispensa da autenticação, segundo a norma, não vale caso haja algum indício consistente de falsidade. “Nos casos em que houver dúvida quanto à legitimidade de qualquer documentação apresentada, caberá solicitação de exigência que terá o prazo suspenso até o retorno do atendimento presencial”, diz a portaria.
Benefício
Os casos que envolverem recebimento de benefício, a inclusão de procuração em qualquer situação, termo de tutela, de curatela, de guarda e o cadastramento de herdeiro necessário, na condição de administrador provisório, serão realizados pelo INSS.
Buscas também foram executadas no gabinete da primeira dama, a deputada Rejane Dias (PT), em empresas e na secretaria de educação
Por iG Último
Buscas da Polícia Federal foram realizadas na casa do governador do Piauí , Wellington Dias (PT) , e também na residência do irmão da deputada federal e ex-secretária da educação, a primeira-dama Rejane Dias (PT) , nesta segunda-feira (27). A ação atuou ainda em empresas e na sede da Secretaria Estadual de Educação sob a suspeita de um esquema de fraudes de licitações em transportes escolares.
A polícia realiza o trabalho da Operação Topique , iniciada ainda em 2018. Os mandados foram cumpridos em endereços localizados em Teresina e em Brasília. A PF acredita que o governo do estado continuou realizando contratos com empresas suspeitas mesmo após fases anteriores da investigação.
Entre 2015 e 2016, servidores da Secretaria de Educação teriam se associado a empresários do setor de locação de veículos. O desfalque em cofres públicos foi de, no mínimo, R$ 50 milhões. O valor seria parte do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica ( Fundeb ) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar ( PNATE ).
O desvio de verba teria acontecido por meio de pagamentos superfaturados em contratos. Em contraste, um transporte escolar sem segurança e qualidade chegava aos estudantes do estado.
Em nota, a Seduc informou ao G1 Piauí que está colaborando com as investigações em curso da Polícia Federal e se colocou à disposição dos órgãos de controle para esclarecer possíveis questionamentos.
Na metáfora genialmente usada por Raul Seixas em seu grande sucesso musical, lançado em 1973, ele afirmava que preferia ser uma “metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Na música, o autor afirmava preferir ser uma pessoa desapegada dos pré-conceitos da sociedade e ir se adaptando à mudança dos tempos.
Por Edson Rodrigues
Hoje, podemos citar a mesma situação em relação às Justiças Estadual e Federal, que se comporta de forma metamórfica a respeito de questões semelhantes. Um exemplo recente foi a declaração da Justiça Federal, em que um de seus membros se declarou incompetente para julgar as denúncias contra o ex-governador Marcelo Miranda e encaminhou a ação para a Justiça Eleitoral para que dessem prosseguimento ao processo.
Isso, depois de manter Marcelo Miranda preso por 150 dias na prisão, sem esquecer de ter negado todos os recursos para que o ex-governador respondesse em liberdade ao processo, além de negar prisão domiciliar.
PRENDE/SOLTA
Agora vemos a mesma situação metamórfica em relação a Operação Carta Marcada, da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal, com autorização da Justiça Federal, que redundou em buscas e apreensões, quebras dos sigilos bancário e telefônico, buscas e apreensões cumpridas com 100% de assertividade para, poucas horas depois, iniciar a soltura da maioria dos presos e investigados.
Principais envolvidos na Operação Carta Marcada
Simplesmente, não dá para entender! Após meses de investigação, com ênfase para o fato de que Operações assim, só são autorizadas após a apresentação de indícios robustos, as ações são cumpridas com a autorização da Justiça e essa mesma Justiça manda soltar aqueles a quem expediu mandados de busca, apreensão e prisão.
Aqui, “da colina”, fica difícil entender essa metamorfose!
O MÉRITO DA QUESTÃO
Se Marcelo Miranda passou cerca de cinco meses na prisão, porque os atuais investigados foram soltos sem nem 24h sob a custódia da polícia? Se soltos, qual a motivação da soltura? Se não havia razão para mantê-los presos, como fica a exposição negativa de seus nomes diante da sociedade, seus clientes, familiares e amigos?
Como chegar ao “mérito” da questão se, depois da Operação, as atenções da mídia se voltaram para o caso, com entrevistas com membros da Polícia Federal detalhando os crimes em investigação, o papel de cada um na execução desses crimes, a relação não republicana da empresa com o Executivo Municipal de Palmas, amplamente divulgadas pelos veículos de comunicação do Tocantins e replicadas nas redes sociais?
Fica óbvio que, depois de todo esse “circo dos horrores”, a população termina com uma péssima impressão quanto aos envolvidos na Operação, assim como os envolvidos totalmente insatisfeitos com a exposição negativa de suas imagens, nomes, logomarcas e reputações.
Afinal, Justiça decidiu por soltá-los por meio de habeas corpus. Fica, então a pergunta: essas pessoas também se metamorfosearam, de suspeitos a inocentes?
"QUEM NÃO SE DÁ AO RESPEITO, NÃO MERECE SER RESPEITADO"
Investigado pela Polícia Federal, com seus sigilos bancário e telefônico quebrados pela Justiça, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha postou um vídeo, gravado em sua residência, após as buscas feitas pelos agentes da PF e do MPF, para a apreensão de documentos.
Amastha diz, no vídeo, que “quem não se dá ao respeito, não merece ser respeitado”, e desafia a CGU a apontar uma única irregularidade praticada por ele.
Não podemos deixar de ressaltar que a mesma Justiça Federal protagonizou outro “espetáculo” tendo Amastha como personagem principal, quando ainda era prefeito, depois de decretar e não fazer cumprir uma “condução coercitiva”, uma vez que o então prefeito estava fora do País. Quando retornou, Amastha se apresentou à Justiça e, ao final do processo, em ação metamórfica, o investigado é declarado inocente.
Será que esse mesmo “modelo” de metamorfose será utilizada em relação ao ex-governador Marcelo Miranda que, atualmente, se encontra no rol dos que esperam julgamento por parte da Justiça Federal?
Depois das últimas performances de metamorfose que presenciamos, fazer qualquer pré-julgamento a acusados passa a ser sintoma de transtorno de ansiedade, cegueira ou distúrbio mental....
PREJUDICADO OU TURBINADO
As investigações e revelações da Operação Carta Marcada vão determinar como sairá – ou não – o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, para a sua campanha rumo a uma vaga na Câmara Municipal de Palmas.
Casa nada se prove contra ele, será um favor que a Justiça Federal prestará a Amastha. Levando-se em conta que a Operação Nosotros, que teve até condução coercitiva, acabou não dando em nada, é bem capaz que o ex-prefeito faça o que de melhor sabe fazer, que é tirar proveito político de tudo o que é dito ou feito contra ele.
Será???
DESAFIO
Amastha fez circular nas redes sociais um desafio ao Superintendente da CGU, para que ele prove, nesta segunda-feira, as informações que repassou para a Polícia Federal, acerca dos 15 milhões de reais que seriam fruto de corrupção em sua administração.
O vídeo é mais um elemento que traz um desafio público à autoridades federais, incluindo a CGU, a Polícia Federal e a Justiça Federal, que autorizou a quebra dos sigilos bancário e telefônico dos investigados, além das buscas e apreensões nas residências e endereços ligados a eles.
EFEITOS POLÍTICOS
Caso venha a ocorrer com a Operação Carta Marcada o mesmo que ocorreu após o fim da espetaculosa Operação Nosotros, que também tinha como alvo o então prefeito da Capital, Carlos Amastha, o ex-prefeito pode sair como “vítima” legítima, e ganhar uma força adicional em sua pretensão de ser vereador.
Assumindo de vez o papel que assume nas redes sociais, só que de forma legítima, sem máculas na carreira, Amastha pode, sim, ser um dos vereadores mais votados.
JOGANDO PARA TORCIDA
Mas, nem tudo são flores, a presença de Amastha nas redes sociais para desafiar autoridades federais, pode forçar com que ele e seus auxiliares sejam obrigados a provas sua inocência, e antes das eleições.
O desafio de Amastha é dirigido à Controladoria Geral da União, que é apenas um órgão fiscalizador, mas seu “adversário” real é a Justiça Federal, que acatou as denúncias da CGU, embasada em elementos comprobatórios.
A bravata de Amastha pode provocar uma celeridade nas investigações e, em caso de comprovação dos ilícitos, esse “jogo para a torcida” de Amastha pode significar sua derrocada política, levando junto, em efeito cascata, seus aliados e companheiros de chapa.
O tempo e os eleitores é quem irão decidir o futuro político do ex-prefeito.
PROPOSTAS VALEM MAIS QUE VÍDEOS FAKE
Eleições se ganham com propostas, não com vídeos fake, como a oposição de Palmas se deu ao trabalho de fazer esta semana, ao fazer circular nas redes sociais uma postagem maldosa, um vídeo datado de janeiro deste ano, em que a prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro aparece cantando, sem máscara, como se a gravação tivesse sido feita atualmente, em tempos de pandemia.
O vídeo foi gravado em um evento em homenagem ao saudoso senador João Ribeiro, de quem Cinthia é viúva, o que ainda acrescente uma grande dose de insensibilidade a quem teve essa infeliz ideia.
No fim, soou como um tiro no pé da oposição que ganhou a antipatia de boa fatia dos indecisos, por demonstrar uma prática desrespeitosa e vil, quando o que o povo quer, na verdade, são propostas.
SERIEDADE E RESPEITO
As entidades classistas, empresários, comerciantes, profissionais liberais, autônomos, ambulantes e desempregados, além da juventude, querem ter a oportunidade de discutir com os candidatos a prefeito de Palmas um projeto viável, que leve em conta duas coisas: seriedade e respeito.
De nada adiantam projetos megalômanos se não passarem pelo crivo das pessoas que são as responsáveis pelo crescimento econômico da Capital, que são os empreendedores.
Aí, fica a dica: a discussão terá que ser em alto nível. Projetos e propostas “automáticos” ou impraticáveis, não vão colar!
EXPLOSÃO DA COVID-19 NO TOCANTINS
Sem a união de forças e a determinação de metas a serem cumpridas, não adianta os prefeitos puxarem para um lado e o governo do Estado para o outro em relação ao enfrentamento da pandemia de Covid-19, que é, hoje, além de um mal que ceifa vidas, o maior inimigo das administrações por todo o Brasil.
Sem a implantação de uma força tarefa, a determinação de normas rígidas e um tratamento sério à questão, o Tocantins pode ser considerado como “a bola da vez” para ser o novo epicentro da pandemia no Brasil, com o Sistema de Saúde Pública colapsado no Estado e nos municípios.
OTONIEL PRECISA SE POSICIONAR
A presença dos agentes da Polícia Federal na residência do ex-prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade, apesar de estar sendo tratada como uma “simples visita”, precisa ser esclarecida à população.
Os agentes federais não se deram ao trabalho de ir até a casa de Otoniel apenas para “pegar uma assinatura”. A pesar de estar com todas as suas certidões das prestações de contas de suas administrações positivas junto à Justiça, seria de bom tom o ex-prefeito explicar como se deu a adesão da prefeitura de Palmas, então sob o comando de Carlos Amastha, à licitação que ocorria na prefeitura portuense.
Com tudo explicadinho, Otoniel poderá voltar ao “céu de brigadeiro” em que se encontrava sua pré-campanha.
NÃO VAI ROLAR
O deputado federal Vicentinho Jr. “trucou” a possibilidade de apoiar a candidatura do prefeito de Porto Nacional à reeleição, ao vinculá-la a um apoio do MDB de Palmas à sua própria pré-candidatura a prefeito da Capital.
Segundo os caciques do MDB, a chance de apoiar Vicentinho Jr. em Palmas é “abaixo de zero”, deixando claro duas coisas: a primeira é que as questões de Porto Nacional devem ser decididas em Porto Nacional e a segunda é que a votação obtida por Vicentinho Jr. em sua própria cidade não cacifa nem ele nem o seu partido, o PL, a fazer qualquer tipo de exigência, em uma clara provocação.
Ou seja, Vicentinho Jr. apoiar Joaquim Maia em Porto Nacional e o MDB apoiar Vicentinho Jr. em Palmas, simplesmente “não rola”!
GOVERNO CARLESSE PRECISA AGIR URGENTIMENTE
O governador Mauro Carlesse não tem medido esforços no combate à Covid-19, apoiando os impactados com distribuição de cestas básicas e kits de higiene pessoal. Mas, como todos sabem, essas são medidas paliativas.
O Estado precisa assumir uma política planejada, eficaz, com medidas enérgicas, com uso das polícias para conter a parcela da população que age irresponsavelmente, colocando em risco todo o trabalho dos profissionais de saúde e tudo o que já foi feito até agora para combater a pandemia.
Sem uma ação nesse sentido, de nada adiantam os 700 milhões de reais vindos de Brasília para auxiliar as medidas de contenção de transmissão do vírus e o tratamento dos infectados.
A desordem praticada pelos que promovem aglomerações em bares, festas em ilhas particulares, nas praias e nas residências de alto padrão, sem nenhuma ação do governo para evitar esses atos de irresponsabilidade e de desobediência civil, podem colocar tudo o que já foi feito a perder.
Lembrando que os municípios, apesar de adotarem medidas restritivas, não têm como ordenar ações policiais, poder que pertence ao governo do Estado.
IPUEIRAS
O município de Ipueiras, por estar próximo da Capital e de Porto Nacional, tem no Rio Tocantins seu principal atrativo turístico, com ilhas e praias de beleza sem igual.
Só não está “bonito” esses locais ficarem lotados, com acampamentos iluminados por geradores e regados a muita bebida e comida, todo mundo aglomerado, sem a municipalidade poder fazer nada, pois não tem poder de polícia.
Apesar dos turistas fazerem circular dinheiro no comércio, fazem circular, também, o Covid-19, e o caminho, depois, é um só: o Hospital Geral de Palmas, que já está com sua capacidade comprometida.
Voltamos a afirmar que, sem uma ação coibitiva do governo do Estado, os 700 milhões de reais podem ir para o ralo...
GOVERNO PRECISA SER DURO E ENÉRGICO
A partir do momento em que o governo, via Polícia Militar, começar a apreender embarcações, geradores, caixas de gelo, de som e as bebidas, conduzindo os proprietários à delegacia para fazer um Termo Circunstanciado, a animação dessa parcela irresponsável vai arrefecer.
Com certeza será menos “dolorido” agir assim do que continuar enterrando pessoas que jamais participaram dessas festas, mas que vão acabar contaminadas pelos que as promovem e as frequentam.
RECORDE
O Tocantins registrou 956 novos casos de coronavírus e mais seis mortes de pacientes que estavam com Covid-19 só no sábado sábado (25).
Este é o maior número de diagnósticos divulgados em um único boletim epidemiológico estadual desde o início da pandemia. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde, com os casos desse único dia, o Estado soma 20.920 diagnósticos e 340 óbitos.
Traduzindo, o Tocantins entrou de vez no “olho do furacão” e, em agosto, tudo pode ser muito pior.
Até quando??
ARLINDO COM O PÉ NA ESTRADA EM BUSCA DO MANDATO DE VEREADOR
O presidente do MDB de Porto Nacional, empresário Arlindo Lopes, visitou, neste fim de semana, amigos e conhecidos na zona rural e assentamentos da cidade.
Ele esteve na chácara do amigo Alex, no Assentamento santo Antônio, visitou Seu Almir, na fazenda Titira e deu uma “esticada” até a propriedade de outro amigo, Almir, onde bateu um longo papo com os presentes, sempre respeitando as regras de isolamento corporal.
Arlindo, após aceitar o chamamento dos seus companheiros para ser pré-candidato a vereador e tem aproveitado essas visitas para colher sugestões e conhecer as demandas das comunidades visitadas para incluir em sua plataforma de propostas, que vão virar metas da sua atuação, caso eleito.
BNDES E AS FAKE NEWS
Reportagem do Globo mostra que o BNDES e o Banco do Nordeste pagaram por anúncios em canais de youtubers bolsonaristas investigados pelo STF.
No caso do BNDES, o jornal carioca identificou 803.680 anúncios em dez canais que pertencem ou são administrados por investigados pela Corte.
Como será que essa questão será resolvida? Censura ou Liberdade de Expressão??
SEM RÉVEILLON
A pandemia do novo coronavírus levou a Prefeitura do Rio de Janeiro a cancelar a tradicional festa de Réveillon, que costuma atrair milhões de pessoas para a orla de Copacabana, na zona sul da cidade. O Carnaval também está sob risco, caso não uma vacina contra a covid-19 não esteja disponível até fevereiro.
No texto, o governo municipal menciona que os festejos pela chegada de 2021 podem acontecer de diferentes formas, que não a tradicional. A Riotur, empresa de turismo do município, apresentará ao prefeito Marcelo Crivella nos próximos dias outros formatos possíveis para o evento da virada, sem presença direta de público, com transmissão pela televisão e plataformas digitais, "preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante de tantas perdas sofridas".
COVID-19 NO TOCANTINS
Os números da Caovid-19 no Tocantins continuam crescendo. Confira os dados do último boletim.
Os novos casos são de Araguaína (350), Palmas (156), Paraíso Do Tocantins (59), Alvorada (47), Porto Nacional (37), Pium (19), Colinas Do Tocantins (12), Guaraí (12), Pau D'arco (12), Darcinópolis (10), Gurupi (10), Tocantinópolis (10), Araguatins (9), Formoso Do Araguaia (9), Pedro Afonso (9), Ponte Alta Do Tocantins (8), Augustinópolis (7), Cariri Do Tocantins (5), Dueré (5), Lagoa Da Confusão (4), Nova Olinda (4), Santa Rosa Do Tocantins (4), São Bento Do Tocantins (4), Fátima (3), Fortaleza Do Tabocão (3), Sampaio (3), Xambioá (3), Araguanã (2), Chapada De Areia (2), Combinado (2), Conceição Do Tocantins (2), Dianópolis (2), Natividade (2), Novo Jardim (2), Riachinho (2), Abreulândia (1), Aguiarnópolis (1), Araguacema (1), Bernardo Sayao (1), Brasilândia Do Tocantins (1), Carmolândia (1), Colmeia (1), Goianorte (1), Luzinópolis (1), Miranorte (1), Nazaré (1), Palmeirante (1), Paranã (1), Rio Dos Bois (1), Santa Tereza Do Tocantins (1), São Salvador Do Tocantins (1), Sucupira (1), Talismã (1) e Tocantínia (1).
Atualmente, o Tocantins apresenta 21.767 casos no total, destes, 13.312 pacientes estão recuperados, 8.109 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 346 pacientes foram a óbito.