Atenção leitores! Poderemos ver, em Palmas, nas eleições de novembro próximo, um dos maiores “nocautes” eleitorais dos últimos tempos, com as “armas” do vencedor sendo fornecidas pelo próprio perdedor que resultará, por fim, em um governo sem a legitimidade popular.
Por Edson Rodrigues
As oposições à prefeita Cinthia Ribeiro não conseguiram, até agora, uma união, que seria a única forma de derrotar a candidata à reeleição. Já se contam 12 candidaturas oposicionistas que, sozinhas, não chegaram a lugar nenhum, dividindo os votos de quem não concorda com a metodologia adotada pela atual administração, e entregando à prefeita mais um mandato por uma quantidade mínima de votos, mas que será o suficiente para derrotar todos os demais candidatos.
Ou seja, se a oposição, em Palmas, continuar agindo em blocos independentes, conseguirá mais votos na soma total, mas insuficientes para derrotar a atual prefeita, que continuará no cargo, mas sem a legitimidade da maioria dos votos do eleitorado.
PROPOSTAS E UNIÃO
O problema é que as oposições ao Paço Municipal, até agora, não apresentaram um projeto, uma proposta que seja, para discutir com a sociedade, com as entidades classistas, empresários, comerciantes, estudantes, jovens e desempregados. E, quando apresentar, precisa ser um projeto praticável, plausível, sem utopias, com ações que se enquadrem ao que os próximos quatro anos representam para o futuro da Capital.
PARAQUEDISTAS
Além disso, as oposições precisam explicar a motivação dos pré-candidatos que mudaram seus domicílios eleitorais recentemente, só para poderem participar do pleito, atitude cuja legalidade não se discute, mas que a finalidade é altamente duvidosa. Não adianta apenas um “eu amo Palmas” para seduzir o eleitorado.
São os chamados “paraquedistas”, que escolhem ser candidatos por Palmas apenas para “fazer” nome junto ao eleitorado, quando, na verdade, suas motivações reais estão em outros municípios ou em outras candidaturas.
Por outro lado, há candidaturas oposicionistas que precisam sanar questões jurídicas, que deixam dúvidas sobre a legalidade de suas intenções, sendo que, uma delas, mesmo com o amparo judicial, não terá a legitimidade interna no partido do qual faz parte.
E, assim, cada um com suas questões, sem perspectivas de união, seguem as oposições ao governo de Cinthia Ribeiro, prestes a entregar mais um mandato, de mão beijada, à atual prefeita.
RAUL FILHO
A candidatura de Raul Filho é um caso à parte, pois jamais foi unanimidade no MDB e os ventos que ventam de Brasília deixam claro que as principais lideranças da legenda já se decidiram pelas candidaturas nos 139 municípios tocantinenses e, segundo fontes, o nome de Raul Filho sequer foi citado.
Estiveram reunidos em Brasília, com o senador Eduardo Gomes, o presidente estadual do MDB, deputado Nilton Franco, o presidente do MDB de Palmas, o também deputado estadual, Valdemar Júnior e os deputados estaduais da legenda.
O certo é que Raul Filho está fora do páreo, mesmo que sane suas pendengas judiciais. Resta saber quem será o beneficiário de seu patrimônio eleitoral, em uma ação de transferência de votos, que sabemos ser muito comum.
OUTRAS CANDIDATURAS
Outro pré-candidato sobre o qual há versões divergentes é o ex-deputado estadual e líder inconteste, Marcelo Lélis que, até onde sabemos, não há nada que o impeça de ser pré-candidato.
Lélis, nos bastidores políticos, é conhecido como “vulcão adormecido” e, como afirmamos acima, não precisa de liminares para garantir sua pré-candidatura, baseada em súmula e resolução do tribunal Superior Eleitoral.
Apesar do adiamento das eleições para o dia 15 de novembro, nenhum dos 139 municípios tocantinenses, incluindo a Capital, terá segundo turno, o que deixa aos pré-candidatos, apenas uma bala na agulha para fazer suas pretensões decolarem. Em caso de alvo errado, adeus.
FATORES EXTERNOS
Além de todas essas questões colocadas, há um fator externo que pode modificar totalmente o quadro eleitoral em Palmas, inclusive a situação confortável de Cinthia Ribeiro, que são as Operações da Polícia Federal nas residências ou dependências políticas ou empresariais.
Em qualquer local que sejam realizadas, nome do político ligado à Operação torna-se, imediatamente, carta fora do baralho e, nesse momento de recursos fartos para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, os senhores prefeitos devem redobrar as atenções em relação a todos os ordenadores de despesas de suas administrações.
Qualquer suspeita de desvio de recursos da Saúde significa, hoje, caixão e vela preta para os nomes envolvidos. Sem exceção.
CINTHIA RIBEIRO
Por ser candidata à reeleição, a prefeita de Palmas se torna a “vidraça” preferida de todos os pedregulhos jogados para cima pela oposição.
Juntando isso ao enfrentamento da pandemia, onde já teve seus altos e baixos em relação às medidas tomada, Cinthia precisa melhorara o diálogo e a comunicação, sem confundir isso com publicidade.
Sua gestão precisa ser mais transparente, traduzidas em sensação de segurança à população, pois todos devem ser mantidos informados sobre as intenções de cada ato, desde a Acipa até a Fieto, passando por outras entidades classistas, empresariais e de comerciantes, para que todos sintam-se prestigiados em um momento tão delicado para a economia.
Podemos afirmar, com tranquilidade que, hoje, esse diálogo não existe e a principal autoridade de Palmas não pode se isolar na hora de tomar decisões que impactam a todos.
Vale lembrar que o mês de agosto será o divisor de águas tanto para as consequências da pandemia quanto para as pretensões políticas de todos os que buscam um cargo eletivo, pois é quando está previsto o pico de casos de Covid-19 no Tocantins.
A prefeita de Palmas já se mostrou capaz, superando barreiras, sempre com um sorriso no rosto ao se expressar e ao agir. Essa serenidade, segundo fontes, aumentou depois que ele chegou de Brasília, onde esteve reunida com o senador Eduardo Gomes, o principal “benfeitor” do povo tocantinense na atualidade, e participou de audiências em vários ministérios.
AFUNILAMENTO NATURAL
É certo que, a partir de agora, haverá um afunilamento nas eleições municipais, com as pessoas mostrando com quem estarão e quem tem condições de pleitear um cargo eletivo em 15 de novembro.
A campanha, oficialmente, ainda não começou, mas as articulações e formação de coligações estão a todo vapor. Mesmo assim, é bom lembrar aos pré-candidatos a prefeito que o cronômetro eleitoral só começa a rodar após as convenções, para que não cometam atos que os impeçam de registrar suas candidaturas.
As práticas e os costumes políticos do Tocantins já são conhecidos do eleitorado e, se não houver novidades consistentes, que façam os eleitores mudar de opinião, prevalecerá o quadro apresentado neste editorial, em que Cinthia Ribeiro lidera as pesquisas de intenção de votos, mesmo que a profusão de candidatos oposicionistas encolha para três ou quatro.
Caso não ocorra nenhum escândalo na gestão de Cinthia Ribeiro e ela se submeta a calças as “sandálias da humildade”, será difícil bater a sua candidatura á reeleição.
CONCLUSÃO
É óbvio e claro que este editorial trata do retrato do momento eleitoral que vivemos hoje, e se baseia em previsões palpáveis.
Se a oposição quiser ter condições de competir pelo comando da prefeitura de Palmas em 15 de novembro, será preciso que se defina um ou dois candidatos, que formem uma frente política capaz de uma dar sustentação à outra no momento final da batalha pelo voto, abdicando para a que estiver em melhores condições, sem esquecer de apresentar à sociedade um projeto de geração de empregos, de diminuição da carga tributária e de incentivos fiscais pata oxigenar a economia da Capital.
Em política, ninguém é imbatível, mas uma oposição desunida diminui as chances de vitória.
Lembrem-se que o principal ator desse cenário é o eleitor, e ele precisa ser convencido de que está fazendo a melhor escolha.
O resto, é fake News!
Estado registrou no domingo mais seis novas mortes, totalizando 346 óbitos ocasionados pela doença. Dados foram divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde
Com Assessoria
555 mortes causadas pela Covid-19 foram registradas nas últimas 24 horas no Brasil, de acordo com o boletim oficial do Ministério da Saúde deste domingo (26). Ao todo, a doença já foi a causa de 87.004 óbitos no país, além de 2,4 milhões de casos confirmados, sendo 24.578 registrados de ontem para hoje.
A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.
Ainda segundo a atualização, a taxa de letalidade permanece em 3,6%. Já a taxa de mortalidade, que aponta o impacto dos óbitos a cada 100 mil habitantes, é de 41,4. Atualmente, o Brasil é o segundo país mais atingido pela Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
São Paulo segue como o estado mais atingido pela doença no país, liderando tanto o número de casos (483.982) quanto os óbitos causados pela doença (21.606). Já o segundo estado com mais casos é o Ceará (162.085), seguido pelo Rio de Janeiro (156.325).
No Tocantins
No Estado foram registrados 849 novos casos de coronavírus e mais seis mortes de pacientes que estavam com Covid-19 neste domingo (26), segundo os dados divulgados no boletim epidemiológico. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), agora o estado soma 21.767 diagnósticos e 346 óbitos.
Neste domingo (26) foram registrados 156 novos casos em Palmas. A capital chegou ao total de 4.503 confirmações e 33 mortes.
Segundo a SES, também foram registrados novos casos da doença em Paraíso Do Tocantins (59), Alvorada (47), Porto Nacional (37), Pium (19), Colinas Do Tocantins (12), Guaraí (12), Pau D'arco (12), Darcinópolis (10), Gurupi (10), Tocantinópolis (10), Araguatins (9), Formoso Do Araguaia (9), Pedro Afonso (9), Ponte Alta Do Tocantins (8), Augustinópolis (7), Cariri Do Tocantins (5), Dueré (5), Lagoa Da Confusão (4), Nova Olinda (4), Santa Rosa Do Tocantins (4), São Bento Do Tocantins (4), Fátima (3), Fortaleza Do Tabocão (3), Sampaio (3), Xambioá (3), Araguanã (2), Chapada De Areia (2), Combinado (2), Conceição Do Tocantins (2), Dianópolis (2), Natividade (2), Novo Jardim (2), Riachinho (2), Abreulândia (1), Aguiarnópolis (1), Araguacema (1), Bernardo Sayao (1), Brasilândia Do Tocantins (1), Carmolândia (1), Colmeia (1), Goianorte (1), Luzinópolis (1), Miranorte (1), Nazaré (1), Palmeirante (1), Paranã (1), Rio Dos Bois (1), Santa Tereza Do Tocantins (1), São Salvador Do Tocantins (1), Sucupira (1), Talismã (1) e Tocantínia (1).
Na carta, os sacerdotes acusam Bolsonaro de usar o nome de Deus para difundir mensagens de ódio e preconceito
Por Luiz Calcagno
Um grupo de 152 arcebispos, bispos e bispos eméritos da Igreja Católica assinaram uma carta se posicionando contra o governo de Jair Bolsonaro. O texto estava em análise por um conselho da Confederação Nacional dos Bispos do brasil (CNBB), mas vazou este domingo (26/7). Na carta, os signatários pedem uma união por um diálogo antagônico às ações do governo.
Especificamente, chamam para “um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito, com ética na política, com transparência das informações e dos gastos públicos, com uma economia que vise ao bem comum, com justiça socioambiental, com "terra, teto e trabalho”, com alegria e proteção da família, com educação e saúde integrais e de qualidade para todos”.
Na carta, os sacerdotes acusam Bolsonaro de usar o nome de Deus para difundir mensagens de ódio e preconceito. “Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?”, questionam. Em outros dois trechos da carta, os bispos falam do desprezo do governo pelos direitos humanos e, também, “pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia”.
“Esse desprezo é visível nas demonstrações de raiva pela educação pública; no apelo a ideias obscurantistas; na escolha da educação como inimiga; nos sucessivos e grosseiros erros na escolha dos ministros da educação e do meio ambiente e do secretário da cultura; no desconhecimento e depreciação de processos pedagógicos e de importantes pensadores do Brasil; na repugnância pela consciência crítica e pela liberdade de pensamento e de imprensa; na desqualificação das relações diplomáticas com vários países; na indiferença pelo fato de o Brasil ocupar um dos primeiros lugares em número de infectados e mortos pela pandemia sem, sequer, ter um ministro titular no Ministério da Saúde (...)”, argumenta o grupo.
O texto foi revelado pela Folha de São Paulo. Após o vazamento, a CNBB se isentou do conteúdo da carta, que disse ser “de responsabilidade dos signatários”. Por e-mail, o Planalto informou que não comentará a carta dos bispos.
Os conjuntos utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor, ou tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito. O Instituto ressalta que os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.
Por Wendy Almeida
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Covid19 mensal estima que em junho, cerca de 120 mil tocantinenses (7,6% do total da população no estado) tiveram sintomas de síndrome gripal. Em maio, o número foi maior, 148 mil pessoas (9,4%). Porém, cerca de 14,1 mil apresentaram sintomas conjugados que podiam estar mais associados à Covid19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito). Frente a maio (13,4 mil), o crescimento foi de 5,2%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 24, dados do mês de junho da PNAD Covid19. A pesquisa foi coletada por telefone e perguntou nos domicílios selecionados se na semana anterior a entrevista, algum morador apresentou: febre; tosse; dor de garganta; dificuldade de respirar; dor de cabeça; dor no peito; náusea; nariz entupido ou escorrendo; fadiga; dor nos olhos; perda de cheiro ou de sabor; e dor muscular.
Muitos estudos na área da saúde identificaram sintomas que podem estar associados à Covid19. Neste sentido, e seguindo esta literatura, o IBGE conjugou os mesmos para apresentar um indicador síntese. Os conjuntos utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor, ou tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito. O Instituto ressalta que os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.
Outros resultados
Dos tocantinenses que relataram ter apresentado algum dos 12 sintomas de síndromes gripais, apenas 24% (29 mil pessoas) procuraram estabelecimento de saúde na rede pública ou privada, em busca de atendimento. Em maio, 27 mil (18,6%) foram ao médico. Do grupo com sintomas conjugados, 8 mil procuraram assistência. Comparando esses resultados com os do mês de maio (7 mil pessoas), percebe-se que mais pessoas têm buscado atendimento.
Conforme a pesquisa do IBGE, no mês de junho, do total de domicílios existentes no estado (cerca de 480 mil), em 11 mil pelo menos um morador estava com sintomas conjugados associados à Covid19. Considerando os 129 mil domicílios em que residia algum idoso, a estimativa é de que em 4 mil deles pelo menos um morador apresentava sintomas. Esse número dobrou (8 mil), quando se considerou os lares em que não morava idoso.
Outra categoria pesquisada na PNAD Covid foi a do plano de saúde. Segundo os dados coletados, 219 mil tocantinenses, cerca de 14%, contam com a assistência hospitalar e médica privada. O restante da população, 1,3 milhão (86%), em geral, depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Comparado a maio (250 mil ou 15,9%), houve queda no número de pessoas beneficiárias de plano de saúde no estado.
Cenário nacional
Assim como no Tocantins, em todo país caiu o número de pessoas que referiram ter algum sintoma de síndrome gripal. A PNAD Covid estima que em junho 15,5 milhões de pessoas (ou 7,3% da população) tiveram algum dos sintomas, no mês anterior foram 24 milhões de brasileiros (11,4%). Em termos do indicador síntese também houve queda, 2,4 milhões de pessoas (ou 1,1% da população) apresentaram sintomas simultâneos que podiam estar associados à doença, contra 4,2 milhões em maio (2,0% da população).
A região Norte apresentou o maior percentual de pessoas com algum sintoma gripal (8,9% ou 1,6 milhão de pessoas), assim como o maior percentual de pessoas com algum dos sintomas conjugados (3,1% ou 564 mil pessoas). Por outro lado, Centro-Oeste teve o menor percentual, 6,4%, de pessoas com algum sintoma e o Sul o menor, 0,4%, para pessoas com sintoma conjugado. Frente a maio, houve queda em todas as regiões no percentual do grupo que referiu algum sintoma. Em relação ao indicador síntese, somente no Centro-Oeste foi verificada uma variação maior (de 0,4% para 0,9%).
Caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida
Por iG Último Segundo
O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou que fosse libertado o empresário José Seripieri Júnior, fundador e ex-presidente da administradora de planos de saúde Qualicorp. Ele foi detido na última terça (21), na Operação Paralelo 23, que investiga o senador José Serra (PSDB-SP) por suposto caixa dois de R$ 5 milhões nas eleições de 2014.
A decisão, divulgada nesta sexta (24), atendeu a um pedido do advogado do empresário, Celso Vilardi, e adiantou o fim da prisão provisória.
As investigações da Lava Jato eleitoral, que levaram Seripieri à prisão, indicam que o empresário teria repassado a quantia milionária ao tucano por meio de 'estrutura financeira e societária' que ocultou as transferências das autoridades e órgãos de controle.
O caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida. Segundo a Polícia Federal, Elon admitiu que Seripieri fez três pagamentos , em setembro de 2014, para custeio de despesas de campanha de José Serra ao Senado Federal. As fraudes teriam sido omitidas por notas fiscais falsas, que detalhariam aquisição de licença de software e contratação de serviços gráficos que jamais foram realizados.